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NÃO ME ABANDONE JAMAIS, UMA RESENHA MUITO DIFERENTE

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Essa é a resenha da editora Companhia das Letras para o livro Não me Abandone Jamais , de Kazuo Ishiguro: “ Kathy H. tem 31 anos e está prestes a encerrar sua carreira de "cuidadora". Enquanto isso, ela relembra o tempo que passou em Hailsham, um internato inglês que dá grande ênfase às atividades artísticas e conta, entre várias outras amenidades, com bosques, um lago povoado de marrecos, uma horta e gramados impecavelmente aparados. No entanto esse internato idílico esconde uma terrível verdade: todos os "alunos" de Hailsham são clones, produzidos com a única finalidade de servir de peças de reposição. Assim que atingirem a idade adulta, e depois de cumprido um período como cuidadores, todos terão o mesmo destino - doar seus órgãos até "concluir". Embora à primeira vista pareça pertencer ao terreno da ficção científica, o livro de Ishiguro lança mão desses "doadores", em tudo e por tudo idênticos a nós, para falar da existência. Pel

Meu mano filósofo

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Estava pensando... A vida abstrai coisas Legitimadas pela própria abstração Poeticamente morreríamos serrados em um contexto Fisicamente morreríamos à procura desse contexto A vida contextual acua a visceral

“Você não é seu emprego!” - Tyler Durden do filme Clube da Luta

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  Não acho nem que se possa dizer que "Você não é o seu trabalho" nem que você o é. Não somos nenhuma das atividades que praticamos, nem sequer somos a soma de todas elas. Não somos melhores do que qualquer profissão ou atividade também. Somos a soma do que fazemos, do que fazemos com o que fazemos, do que vemos, ouvimos, sentimos, sonhamos, desejamos e do que fazemos com tudo isso. E mais, cada um desses aspectos tem influência diferente em diferentes pessoas. Um exemplo - usando o trabalho porque é o tema - é que para alguém que tem um trabalho mais prazeroso, escolhido mais por vocação do que por pragmatismo, fatalmente esse trabalho vai ter uma influência diferente no seu todo do que o trabalho terá para aquele que tem um trabalho menos prazeroso e mais pragmático. Nem dá (eu acho) pra dizer que o trabalho terá mais influência no primeiro do que no segundo, o máximo que se pode inferir é que serão influências diferentes. E mesmo esses dois exemplos puros podem varia