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Mostrando postagens de setembro, 2025

OS PILARES DA TERRA

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Passagem 1: Acabaram por domá-la, claro, e ela vestiu o hábito das noviças, obedeceu às regras e aprendeu as rezas, ainda que no fundo de seu coração odiasse as freiras, desprezasse os santos e não acreditasse, por princípio, em nada do que qualquer um lhe dissesse sobre Deus. {XXXXXXXXXX} Passagem 2: Qualquer coisa fabricada pelos monges devia ser feita para durar, e isso valia tanto para chiqueiros quanto para catedrais. {XXXXXXXXXX} Bispos tinham amantes, padres de província tinham governantas. Assim como a proibição dos maus pensamentos, o celibato do clero era uma lei rígida demais para ser obedecida. {XXXXXXXXXX} Passagem 3: Os ofícios religiosos eram outro mistério para ele. Em uma língua que não era nem inglês nem francês, os padres cantavam e conversavam com estátuas, com quadros e até mesmo com seres totalmente invisíveis. {XXXXXXXXXX} Passagem 4: Sempre que podia, a mãe de Jack evitava ir à missa. {XXXXXXXXXX} Passagem 5: Para os artesãos e comerciantes ricos, hav...

UM DEFEITO DE COR

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Passagem 1: Uma vez li um romance bastante apalermado, chamado Os três príncipes de Serendip: Serendipidade então passou a ser usada para descrever aquela situação em que descobrimos ou encontramos alguma coisa enquanto estávamos procurando outra, mas para a qual já tínhamos que estar, digamos, preparados. Um defeito de cor é fruto da serendipidade. Página 12 {XXXXXXXXXX} Passagem 2: Depois, pelo verde do mato baixo e ralo que dava chão para as palmeiras, [...] nosso amigo disse serem de um lugar que se chamava estrangeiro. Página 40 {XXXXXXXXXX} Passagem 3: Deram as ordens em várias línguas para que todos pudessem entender, e também na língua que eu já tinha percebido ser a que eles mais gostavam, a das lanças e dos chicotes cantando na pele dos que se demoravam deitados ou sentados, ou porque ainda tinham sono, ou estavam doentes, ou se sentiam cansados e fracos. Página 55 {XXXXXXXXXX} Passagem 4: Comecei a aprender que um deus pode ser chamado por vários nomes. [...] Para el...

O ÚLTIMO DIA DE UM CONDENADO

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Passagem 1: Alguma vez uma sentença de morte já se pronunciou que não fosse à meia-noite, entre archotes, numa sala sombria, e numa noite fria de chuva e de inverno? {XXXXXXXXXX} Passagem 2: E o juiz-presidente leu minha sentença. – Condenado à morte! {XXXXXXXXXX} Passagem 3: Até a sentença de morte, eu me sentia respirar, palpitar, viver no mesmo meio que os outros homens; agora, distinguia claramente como uma barreira a me separar do mundo. [...] Aquele céu puro, aquela linda flor, tudo ficou branco e pálido, da cor de uma mortalha. {XXXXXXXXXX} Passagem 4: “Os homens são todos condenados à morte com sursis indefinidos”. O que haveria, assim, de tão diferente em minha situação? Desde a hora em que minha sentença foi pronunciada, quantos dos que se preparavam para uma longa vida morreram! [...] Além disso, o que me oferece a vida para que eu lamente tanto ser privado dela? {XXXXXXXXXX} Passagem 5: Nos primeiros dias trataram-me com uma doçura que me era horrível. As atenções ...