CONVERSAR SOZINHO




Claro que a frase é humorística, e muito boa como tal. Mas me fez pensar em como as pessoas falam e acreditam que amor próprio é importante para se viver bem. Daí vem essa minha resposta séria para uma brincadeira. Como se eu não tivesse nenhum senso de humor:  

Eu converso sozinha para fazer duas coisas: Ou para me dar bronca nas muitíssimas vezes que me comportei como uma idiota ou para sonhar que sou outra pessoa.

Sonho que sou outra pessoa para criar personagens e escrever. Não é uma recusa do que sou, apenas é isso que escritores fazem, e como sou “metida a escritora”, faço isso também. 

Não. Eu não me amo nem me acho o máximo! 

Mas não sofro de “depressão” ou “baixa autoestima” como os que não sabem (ou não acreditam) que depressão é uma doença costumam nomear pessoas que não se adoram. 

Convivo bem comigo, mas de forma realista e sem fantasias, como se deve sempre conviver com as pessoas; conhecendo e aceitando suas falhas. 

Sei que o ser humano não é perfeito e eu sou um ser humano, oras! Por que vou ficar com essa frescura de “eu me amo” se conheço meus defeitos melhor do que ninguém? 

Que me desculpem os auto-apaixonados, mas acho que estamos precisando de menos amor próprio e de mais respeito ao outro. Não estou falando em “amar o próximo como a ti mesmo”, isso é bobagem!

Estou falando em respeitar o próximo PERCEBENDO que ele é humano COMO você e que não, você NÃO é essa maravilha toda!

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